segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Título : MÓDULO II Conteúdo : Ética

 A faculdade de distinguir o bem do mal, de que resulta o sentimento do dever ou da interdição de se praticarem determinados atos, e a aprovação ou o remorso por havê-los praticado. (Aurélio)


Consciência Moral;



Consciência (dicionário) = sentimento ou percepção do que se passa em nós, voz secreta da alma que aprova ou reprova nossas ações.
 
Consciência = ato de julgar (ato do entendimento, da razão) que julga a bondade ou malícia das nossas ações, ou seja, é um ato concreto de avaliação que o entendimento formula como conclusão de um raciocínio acerca de um problema moral prático, o que significa que não é um sensor que capta automaticamente a luz do certo e do errado. É um raciocínio que pode acertar ou errar e para isso, o entendimento precisa conhecer o bem para poder julgar. (um ignorante em eletrônica não pode dizer com certeza porque o computador não funciona, se arriscar, pode estragar o aparelho). Só conhecendo os princípios e as normas morais é que poderemos julgar bem sobre a qualidade moral das nossas ações.
 
 
A consciência moral (juízo da razão) presente no íntimo da pessoa, impõe ao homem fazer o bem e evitar o mal. Ou seja, dentro do íntimo da pessoa há uma lei que leva a fazer o bem, e quando não se busca ou faz o bem, a consciência acusa e faz ter um mal estar: famoso peso da consciência. É algo da natureza humana a busca do bem.
Vícios e virtudes;

Em um dos livros indicados na bibliografia complementar, Os dez mandamentos da ética, (o qual recomendamos a leitura) o autor Gabriel Chalita, trata, no quarto mandamento, sobre o tema virtude.
Virtude é a disposição firme e constante para a prática do bem (Aurélio). Não existe um numero determinado de virtudes. As ações virtuosas sempre estão ligadas ao meio termo, ou seja, a moderação. Ao mesmo tempo, encontram-se entre dois extremos, normalmente considerados pela ética como ações excessivas.
Seguem abaixo alguns exemplos de virtudes e seus extremos.
Prodigo
Liberal
Avarento
Pusilânime
Magnânimo
Pretensioso
Falsa modéstia
Sincero
Jactância
Ação omissiva
Temperança
Ação impulsiva
Sério demais
Bom humor
Fazer papel de ridículo


Excelência moral e deficiência moral;

Verdade, mentira ou omissão?

Muitas vezes percebemos a dúvida quanto a falar a verdade, a mentira ou omitir. Alguns acreditam que nem sempre deve ser dito a verdade, outros acham que a mentira em certas ocasiões é bem vinda, e a omissão dá certa neutralidade na situação.
 
O que fazer? Verdade? Mentira? Omissão?
 
Se analisarmos o significado das palavras podemos perceber que a “verdade” apresenta um sentido positivo; a “mentira” um sentido negativo; e a omissão, também, um sentido negativo.
 
Estamos diante de vícios e virtudes. Deficiências morais e excelências morais das condutas.
 
Portanto a verdade sempre deve imperar em qualquer tipo de situação. Muitas vezes perguntam: e se a pessoa está com uma doença grave?? Devo falar a verdade?
Claro que sim! A mentira nunca é bem vinda. Basta se colocar na situação do outro. Quem gosta de mentiras?
 
E a omissão? É bem vinda?
 
Muitos tenta-se esquivar das situações dizendo que cabe omitir fatos como se fosse uma situação de neutralidade. É claro que aquele que omitir estará prejudicando a alguém ou a si próprio, e neste caso acaba indo de encontro com a ética.

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